O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, enviou carta ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para cobrar empenho da Polícia Civil na elucidação do crime que vitimou a juíza Patrícia Acioli. No dia 11 de agosto, ela foi assassinada com 21 tiros na porta da sua casa, em Niterói. Para Calandra, não é convincente a explicação de que o crime teve motivação isolada. Segundo o desembargador, trata-se de uma organização criminosa.
"A AMB pauta sua atuação na defesa incondicional da magistratura do país. Nesse sentido e confiante na competência e determinação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, requeiro a costumeira atenção e colaboração do governo do estado, para que a elucidação do crime desvele a espinha dorsal de eventual organização criminosa responsável pelo ato bárbaro", escreveu Calandra.
A decisão se deu após reunião com a vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, Renata Gil, juíza criminal no Rio, que retratou a indignação de seus colegas, especialmente os da Comarca de São Gonçalo, da qual Patrícia Acioli era integrante. "O braço armado da organização continua intocado", disse Renata Gil.
Calandra também pediu audiência à presidente Dilma Rousseff para lhe entregar o "Manifesto pela Segurança da Magistratura Nacional", documento elaborado no Rio de Janeiro, durante reunião emergencial da AMB, no último dia 12, no qual aponta sete propostas fundamentais na criação da Política Nacional de Segurança para a Magistratura. O mesmo documento será levado aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, em manifestação marcada para o próximo dia 21.
Na última segunda-feira, quando se completaram 30 dias do assassinato, o delegado responsável pelo caso, Felipe Ettore, divulgou relatório parcial do inquérito, no qual apontou como suspeitos do crime três policiais militares do Grupamento de Ações Táticas, do 7º BPM de São Gonçalo. Eles estão presos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica (Zona Norte do Rio), e prestaram depoimento na noite desta terça-feira, na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a emboscada para executar a juíza foi planejada com um mês de antecedência. O tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda teriam cometido o crime para evitar que ela expedisse mandados de prisão contra eles, que estavam sendo acusados de forjar um auto de resistência para justificar o assassinato de um rapaz de 18 anos, no dia 3 de junho. No entanto, horas antes de ser morta, Patrícia Acioli já havia enviado os despachos solicitando a prisão dos criminosos. Com informações da Assessoria de Imprensa da AMB.
CLIQUE AQUI PARA LER A CARTA ENVIADA PALA AMB AO GOVERNADOR DO RIO.
"A AMB pauta sua atuação na defesa incondicional da magistratura do país. Nesse sentido e confiante na competência e determinação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, requeiro a costumeira atenção e colaboração do governo do estado, para que a elucidação do crime desvele a espinha dorsal de eventual organização criminosa responsável pelo ato bárbaro", escreveu Calandra.
A decisão se deu após reunião com a vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, Renata Gil, juíza criminal no Rio, que retratou a indignação de seus colegas, especialmente os da Comarca de São Gonçalo, da qual Patrícia Acioli era integrante. "O braço armado da organização continua intocado", disse Renata Gil.
Calandra também pediu audiência à presidente Dilma Rousseff para lhe entregar o "Manifesto pela Segurança da Magistratura Nacional", documento elaborado no Rio de Janeiro, durante reunião emergencial da AMB, no último dia 12, no qual aponta sete propostas fundamentais na criação da Política Nacional de Segurança para a Magistratura. O mesmo documento será levado aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, em manifestação marcada para o próximo dia 21.
Na última segunda-feira, quando se completaram 30 dias do assassinato, o delegado responsável pelo caso, Felipe Ettore, divulgou relatório parcial do inquérito, no qual apontou como suspeitos do crime três policiais militares do Grupamento de Ações Táticas, do 7º BPM de São Gonçalo. Eles estão presos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica (Zona Norte do Rio), e prestaram depoimento na noite desta terça-feira, na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a emboscada para executar a juíza foi planejada com um mês de antecedência. O tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda teriam cometido o crime para evitar que ela expedisse mandados de prisão contra eles, que estavam sendo acusados de forjar um auto de resistência para justificar o assassinato de um rapaz de 18 anos, no dia 3 de junho. No entanto, horas antes de ser morta, Patrícia Acioli já havia enviado os despachos solicitando a prisão dos criminosos. Com informações da Assessoria de Imprensa da AMB.
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Fonte: CONJUR
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