segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CONSELHEIRO SILVIO ROCHA PREGA VALORIZAÇÃO DOS AGENTES DE SEGURANÇA

O CONSELHEIRO MEMBRO DA COMISSÃO DE SEGURANÇA DO CNJ AFIRMA QUE ACORDO JÁ TEM CERTA A VALORIZAÇÃO DOS AGENTES DE SEGURANÇA DO JUDICIÁRIO E ANTECIPA "RETROCESSO EM TRANSFORMAÇÃO DE CARGOS"

O presidente da AGEPOLJUS, Edmilton Gomes, esteve, em audiência, com o conselheiro Silvio Rocha, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), hoje pela manhã (10).

No debate, o presidente Edmilton, além de temas voltados à Comissão de Segurança aos Magistrados instituída pelo CNJ, destacou as diretrizes de atuação dos agentes de segurança nas Justiças Federais, enfatizou a necessidade de padronização nas atividades de segurança e ponderou acerca da capacidade técnica e organizacional despendida pelos agentes para a execução de serviço de inteligência e reciclagem. Também explanou sobre a realidade do porte de arma com o histórico das concessões pelos tribunais e com as ações da Polícia Federal nesse contexto.

O conselheiro discursou sobre a valorização dos agentes, afirmando que esta questão de utilização dos agentes do quadro – e não de outras forças policiais – já ficou decidida em uma das reuniões da Comissão. De acordo com Rocha, os agentes estão contemplados e devem continuar desempenhando suas funções de grande relevância junto aos magistrados.

Sobre transformação de cargos, Rocha disse que a Comissão procura meios de promover um “retrocesso”, no qual não haverá mais a categoria Técnico. O próprio conselheiro vivenciou um caso de transformação de cargo. “Havia um agente de segurança que me acompanhava na entrada e na saída do fórum, me escoltava no trajeto de casa e dirigia meu veículo. Perdi um excelente profissional com a transformação de cargos”, disse.

Ainda de acordo com o conselheiro, a transformação ocorre muito por falta do entendimento de que o agente deve estar sempre de prontidão, observando o ambiente, estudando a movimentação dentro das instalações do tribunal, o que é confundido com estar sem fazer nada.

Sobre a criação de uma nova força policial, o magistrado afirmou que não se discute essa ideia no âmbito do CNJ. Entretanto, assentiu que há efetivos com essa designação (com poder de polícia), embora não tenham a denominação de polícia.

Rocha recebeu o Plano de Segurança elaborado pela AGEPOLJUS e pediu a documentação referente aos pleitos da AGEPOLJUS.

Fonte: AGEPOLJUS

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