Protesto de servidores em greve volta a ‘receber’ presidente do STF em São Paulo
“O assunto, portanto, está entregue à decisão do Congresso Nacional, nós estamos aguardando e confiando muito para que o Congresso encontre alguma solução”. A afirmação é do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e foi dada em resposta à jornalista do Sintrajud, que o questionou se ele já havia procurado a presidente Dilma, para tratar do PCS. Peluso estava na capital paulista na manhã de segunda (07) para solenidade de inauguração do primeiro Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital.
Na mesma resposta, embora tenha dito que o PCS é uma reivindicação justa, Peluso disse estar atuando de forma discreta: “temos feito todo o esforço para tentar sensibilizar os membros do Congresso Nacional, sobre a legitimidade da pretensão dos servidores, a respeito do projeto que circula no Congresso desde o ano de 2009”, disse ao afirmar que espera “que o Congresso vá dar uma resposta adequada para isso”.
Para o Comando de Greve a resposta do ministro Cezar Peluso reafirma sua postura omissa que tem adotado até agora. Neste momento, o presidente do STF deveria ser o principal negociador dos servidores do Judiciário Federal, frente ao PL 6613/09, de autoria do próprio Supremo.
A resposta dos servidores tem que ser a ampliação e o fortalecimento da greve. Só assim, o ministro Peluso assumirá o papel que lhe cabe nessas negociações.
Categoria comparece ao ato e manda seu recado
Enquanto o chefe máximo do Poder Judiciário palestrava, cerca de 50 servidores protestaram em frente ao prédio. As vuvulezas eram ouvidas dentro do evento, e era nítido o constrangimento.
Com palavras de ordem se exigia de Peluso o compromisso nas negociações para aprovação imediata do PCS. Da mesma forma, os servidores exigiam que ele venha a assumir uma postura condizente ao cargo que ocupa. O que está em jogo, além do impasse orçamentário, é a imagem do Poder Judiciário, que vem sendo desrespeitado e desmoralizando pelo Congresso Nacional e pelo Executivo.
O servidor Antonio Domingues da JT/Barra Funda, que esteve presente no ato, disse esperar que a partir dos atos que vêm sendo realizados pela categoria, que “Peluso seja mais positivo em benefício da categoria. Não há outra forma de manifestar a não ser nos atos onde estamos nos pronunciando”, disse.
Para os servidores, o presidente Peluso precisa fazer cumprir a Constituição, algo que não vem sendo feito pelo Legislativo e Executivo. Na opinião do servidor Emerson de Castro, da JF/Guarulhos, “a presidente Dilma Rousseff está ignorando os servidores do Judiciário Federal, isso tem que ter um basta, e o ministro Cezar Peluso precisa se sensibilizar pela nossa defasagem salarial que já dura cinco anos”.
No final do ato, os servidores tentaram “cercar” o ministro. Para “fugir” dos protestos, entretanto, ele saiu pelo portão dos fundos e na contramão da rua. Indignados os servidores o chamaram de “covarde”.
Intensificar a campanha "Carta aos Ministros"
Está disponível no site do sindicato o link com os endereços eletrônicos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, para que a categoria envie carta à Cúpula do Judiciário, e exija a aprovação imediata do PCS-4.
Por Juliana Silva
Fonte: SINTRAJUD
“O assunto, portanto, está entregue à decisão do Congresso Nacional, nós estamos aguardando e confiando muito para que o Congresso encontre alguma solução”. A afirmação é do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e foi dada em resposta à jornalista do Sintrajud, que o questionou se ele já havia procurado a presidente Dilma, para tratar do PCS. Peluso estava na capital paulista na manhã de segunda (07) para solenidade de inauguração do primeiro Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital.
Na mesma resposta, embora tenha dito que o PCS é uma reivindicação justa, Peluso disse estar atuando de forma discreta: “temos feito todo o esforço para tentar sensibilizar os membros do Congresso Nacional, sobre a legitimidade da pretensão dos servidores, a respeito do projeto que circula no Congresso desde o ano de 2009”, disse ao afirmar que espera “que o Congresso vá dar uma resposta adequada para isso”.
Para o Comando de Greve a resposta do ministro Cezar Peluso reafirma sua postura omissa que tem adotado até agora. Neste momento, o presidente do STF deveria ser o principal negociador dos servidores do Judiciário Federal, frente ao PL 6613/09, de autoria do próprio Supremo.
A resposta dos servidores tem que ser a ampliação e o fortalecimento da greve. Só assim, o ministro Peluso assumirá o papel que lhe cabe nessas negociações.
Categoria comparece ao ato e manda seu recado
Enquanto o chefe máximo do Poder Judiciário palestrava, cerca de 50 servidores protestaram em frente ao prédio. As vuvulezas eram ouvidas dentro do evento, e era nítido o constrangimento.
Com palavras de ordem se exigia de Peluso o compromisso nas negociações para aprovação imediata do PCS. Da mesma forma, os servidores exigiam que ele venha a assumir uma postura condizente ao cargo que ocupa. O que está em jogo, além do impasse orçamentário, é a imagem do Poder Judiciário, que vem sendo desrespeitado e desmoralizando pelo Congresso Nacional e pelo Executivo.
O servidor Antonio Domingues da JT/Barra Funda, que esteve presente no ato, disse esperar que a partir dos atos que vêm sendo realizados pela categoria, que “Peluso seja mais positivo em benefício da categoria. Não há outra forma de manifestar a não ser nos atos onde estamos nos pronunciando”, disse.
Para os servidores, o presidente Peluso precisa fazer cumprir a Constituição, algo que não vem sendo feito pelo Legislativo e Executivo. Na opinião do servidor Emerson de Castro, da JF/Guarulhos, “a presidente Dilma Rousseff está ignorando os servidores do Judiciário Federal, isso tem que ter um basta, e o ministro Cezar Peluso precisa se sensibilizar pela nossa defasagem salarial que já dura cinco anos”.
No final do ato, os servidores tentaram “cercar” o ministro. Para “fugir” dos protestos, entretanto, ele saiu pelo portão dos fundos e na contramão da rua. Indignados os servidores o chamaram de “covarde”.
Intensificar a campanha "Carta aos Ministros"
Está disponível no site do sindicato o link com os endereços eletrônicos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, para que a categoria envie carta à Cúpula do Judiciário, e exija a aprovação imediata do PCS-4.
Por Juliana Silva
Fonte: SINTRAJUD
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