Depois de dois dias de intensas mobilizações, delegações deixam a Praça dos Três Poderes após cobrar de Dilma e Peluso a negociação de um acordo orçamentário
Fotos: Joana Darc Melo
BRASÍLIA – 15/12/2011 – Cerca de 200 servidores da categoria estiveram acampados em frente ao STF, em Brasília, durante todo o dia de ontem [14] e parte do dia de hoje [15]. A decisão de levantar o acampamento foi tomada na tarde desta quinta, após um dia de intensa movimentação dos manifestantes na capital federal, em que parte dos servidores acampados foi ao Congresso Nacional pressionar os parlamentares para a votação do PCS e outra parte permaneceu no acampamento.
Vários servidores que vieram a Brasília nesta quarta-feira para participar do ato público permaneceram na capital, passaram a noite no acampamento e se envolveram nas atividades da quinta-feira. Entre elas estão as delegações de São Paulo, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
Vários diretores da Fenajufe passaram a noite no acampamento, entre eles a coordenadora Ana Luiza Gomes, de São Paulo, para quem a atividade cumpriu um papel de denunciar a situação em que se encontram os servidores do Judiciário Federal no Brasil. “O acampamento demonstrou a indignação dos servidores com a política de congelamento dos salários imposta pelo governo Dilma”, avalia a coordenadora. Ela também destaca que, além de dar visibilidade ao movimento dos servidores, o acampamento deixou nítida a falta de independência do Legislativo e do Judiciário para a aprovação do nosso PCS.
“A reunião que tivemos nesta quarta-feira com o presidente do STF é resultado das mobilizações realizadas durante todo o dia. Nesse sentido, o acampamento cumpriu uma importante tarefa ao fim de um ano marcado por muita luta de nossa categoria”, avalia Ramiro López. O diretor da Fenajufe reforça que, uma vez que os trabalhos no Congresso Nacional ainda não se encerraram, é fundamental que a categoria mantenha as mobilizações e retorne a Brasília na próxima semana para continuar as pressões no Legislativo.
Ato Nacional
Mesmo debaixo de chuva os servidores realizaram mais um grande ato público nacional em Brasília nesta quarta-feira. Além dos acampados, participaram outras delegações que vieram à capital para a mobilização que aconteceu na tarde de ontem.
Os servidores saíram em caminhada da frente do STF, onde estavam acampados, até a frente do Palácio do Planalto, onde fizeram mais protestos. “Nossa categoria precisa de muita animação para sair às ruas e lutar pelo reajuste. Nosso maior inimigo está do outro lado da praça. Lutamos pela valorização do servidor e do Judiciário, que está sendo desrespeitado pelo Executivo. Judiciário está na rua, Dilma, a culpa é sua”, exclama a representante do Sisejufe-RJ, Mariana Líria.
Para o representante do Sitra-AM, Allan Farias, a categoria continua disposta a lutar pelo reajuste salarial “Estamos em greve desde o dia 4 de outubro, e a categoria aprovou manter a greve até a vitória, mesmo com ameaças de corte de ponto”, comentou em relação à greve no seu estado. “Nós não gostaríamos, mas caso a gente não consiga nada este ano, o estado do Amazonas está preparado para retomar a greve em janeiro ou fevereiro do ano que vem, para que o nosso direito seja respeitado”, completa Farias.
“Estamos aqui para demonstrar que os servidores do Poder Judiciário estão fazendo o possível para superar os mais de cinco anos de congelamento salarial que o governo está nos impondo. O caminho é a luta”, afirma Cléber Borges, diretor do Sintrajud-SP, se referindo ao ato e ao acampamento da categoria em Brasília.
Um grupo de servidores - inclusive de delegações que vieram a Brasília, mas não permaneceram no acampamento - esteve hoje no Congresso Nacional, para conversar com parlamentares reivindicando que a previsão orçamentária do PCS seja incluída no Orçamento de 2012, que será votado na próxima semana no plenário do Congresso Nacional. Eles também entregam uma carta, elaborada pela Federação, dando ciência aos deputados sobre a decisão do ministro Luiz Fux, no Mandado de Segurança do Sindjus-DF e também pedindo apoio aos requerimentos de urgência urgentíssima, para que os PL 6613/09 e 6697/09 sejam apreciados direto no plenário da Câmara.
Para o diretor da Fenajufe, Jean Loiola, a decisão do ministro Fux foi muito importante e veio num momento extremamente oportuno, em função da inflexibilidade do Poder Executivo em resolver a questão do reajuste da categoria. “A manifestação de Fux dá um fôlego importante na reta final do ano legislativo e, forçosamente, contribuirá para que o Parlamento assuma posição não apenas em relação ao reajuste, mas também, como pano de fundo, a própria autonomia do Poder Judiciário”, destaca o diretor plantonista da semana.
Da Fenajufe - Cecília Bizerra
Fonte: FENAJUFE
Vários servidores que vieram a Brasília nesta quarta-feira para participar do ato público permaneceram na capital, passaram a noite no acampamento e se envolveram nas atividades da quinta-feira. Entre elas estão as delegações de São Paulo, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
Vários diretores da Fenajufe passaram a noite no acampamento, entre eles a coordenadora Ana Luiza Gomes, de São Paulo, para quem a atividade cumpriu um papel de denunciar a situação em que se encontram os servidores do Judiciário Federal no Brasil. “O acampamento demonstrou a indignação dos servidores com a política de congelamento dos salários imposta pelo governo Dilma”, avalia a coordenadora. Ela também destaca que, além de dar visibilidade ao movimento dos servidores, o acampamento deixou nítida a falta de independência do Legislativo e do Judiciário para a aprovação do nosso PCS.
“A reunião que tivemos nesta quarta-feira com o presidente do STF é resultado das mobilizações realizadas durante todo o dia. Nesse sentido, o acampamento cumpriu uma importante tarefa ao fim de um ano marcado por muita luta de nossa categoria”, avalia Ramiro López. O diretor da Fenajufe reforça que, uma vez que os trabalhos no Congresso Nacional ainda não se encerraram, é fundamental que a categoria mantenha as mobilizações e retorne a Brasília na próxima semana para continuar as pressões no Legislativo.
Ato Nacional
Mesmo debaixo de chuva os servidores realizaram mais um grande ato público nacional em Brasília nesta quarta-feira. Além dos acampados, participaram outras delegações que vieram à capital para a mobilização que aconteceu na tarde de ontem.
Os servidores saíram em caminhada da frente do STF, onde estavam acampados, até a frente do Palácio do Planalto, onde fizeram mais protestos. “Nossa categoria precisa de muita animação para sair às ruas e lutar pelo reajuste. Nosso maior inimigo está do outro lado da praça. Lutamos pela valorização do servidor e do Judiciário, que está sendo desrespeitado pelo Executivo. Judiciário está na rua, Dilma, a culpa é sua”, exclama a representante do Sisejufe-RJ, Mariana Líria.
Para o representante do Sitra-AM, Allan Farias, a categoria continua disposta a lutar pelo reajuste salarial “Estamos em greve desde o dia 4 de outubro, e a categoria aprovou manter a greve até a vitória, mesmo com ameaças de corte de ponto”, comentou em relação à greve no seu estado. “Nós não gostaríamos, mas caso a gente não consiga nada este ano, o estado do Amazonas está preparado para retomar a greve em janeiro ou fevereiro do ano que vem, para que o nosso direito seja respeitado”, completa Farias.
“Estamos aqui para demonstrar que os servidores do Poder Judiciário estão fazendo o possível para superar os mais de cinco anos de congelamento salarial que o governo está nos impondo. O caminho é a luta”, afirma Cléber Borges, diretor do Sintrajud-SP, se referindo ao ato e ao acampamento da categoria em Brasília.
Um grupo de servidores - inclusive de delegações que vieram a Brasília, mas não permaneceram no acampamento - esteve hoje no Congresso Nacional, para conversar com parlamentares reivindicando que a previsão orçamentária do PCS seja incluída no Orçamento de 2012, que será votado na próxima semana no plenário do Congresso Nacional. Eles também entregam uma carta, elaborada pela Federação, dando ciência aos deputados sobre a decisão do ministro Luiz Fux, no Mandado de Segurança do Sindjus-DF e também pedindo apoio aos requerimentos de urgência urgentíssima, para que os PL 6613/09 e 6697/09 sejam apreciados direto no plenário da Câmara.
Para o diretor da Fenajufe, Jean Loiola, a decisão do ministro Fux foi muito importante e veio num momento extremamente oportuno, em função da inflexibilidade do Poder Executivo em resolver a questão do reajuste da categoria. “A manifestação de Fux dá um fôlego importante na reta final do ano legislativo e, forçosamente, contribuirá para que o Parlamento assuma posição não apenas em relação ao reajuste, mas também, como pano de fundo, a própria autonomia do Poder Judiciário”, destaca o diretor plantonista da semana.
Da Fenajufe - Cecília Bizerra
Fonte: FENAJUFE
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