A tropa de choque da presidente Dilma Rousseff foi a campo ontem para garantir que o Orçamento da União de 2012 permaneça sem reajustes reais a servidores públicos e aposentados. Os ministros que atuam no Palácio do Planalto deixaram seus gabinetes para defender que o Orçamento seja aprovado pelo Congresso somente caso os aumentos fiquem fora da proposta.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, encontrou-se com representantes dos aposentados no Ministério da Previdência. O recado foi claro: estão descartados, por iniciativa do Executivo, aumentos acima da inflação para aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. “A voz do governo é que, no momento, não há como assumir esse compromisso”, disse Carvalho. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, também esteve com os aposentados.
No Congresso, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ressaltou que Dilma “quer terminar o ano com o Orçamento votado”. “Mas reajustes ou qualquer situação que crie dificuldades para enfrentar a crise econômica não são apoiados pelo governo”, reforçou a ministra.
Judiciário
O relatório geral do Orçamento da União de 2012 excluiu os reajustes aos servidores e aos aposentados. Servidores do Judiciário e os próprios magistrados são os que mais pressionam por aumento salarial. O texto elaborado pelo relator geral, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), deve ser votado hoje na Comissão Mista de Orçamento. O relatório ainda não está fechado e pode ser alterado por emendas que incluam os reajustes dos salários. Deputados do DEM e do PSDB já deram o recado a Chinaglia de que proporão destaques ao relatório, com essa intenção.
Se o texto for aprovado na comissão, seguirá amanhã para votação no plenário do Congresso. “As negociações sobre aumentos salariais no Orçamento de 2012 estão paradas. Diminuíram as forças afirmativas no Congresso sobre esse assunto”, afirma o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamento.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE/AGEPOLJUS
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, encontrou-se com representantes dos aposentados no Ministério da Previdência. O recado foi claro: estão descartados, por iniciativa do Executivo, aumentos acima da inflação para aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. “A voz do governo é que, no momento, não há como assumir esse compromisso”, disse Carvalho. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, também esteve com os aposentados.
No Congresso, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ressaltou que Dilma “quer terminar o ano com o Orçamento votado”. “Mas reajustes ou qualquer situação que crie dificuldades para enfrentar a crise econômica não são apoiados pelo governo”, reforçou a ministra.
Judiciário
O relatório geral do Orçamento da União de 2012 excluiu os reajustes aos servidores e aos aposentados. Servidores do Judiciário e os próprios magistrados são os que mais pressionam por aumento salarial. O texto elaborado pelo relator geral, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), deve ser votado hoje na Comissão Mista de Orçamento. O relatório ainda não está fechado e pode ser alterado por emendas que incluam os reajustes dos salários. Deputados do DEM e do PSDB já deram o recado a Chinaglia de que proporão destaques ao relatório, com essa intenção.
Se o texto for aprovado na comissão, seguirá amanhã para votação no plenário do Congresso. “As negociações sobre aumentos salariais no Orçamento de 2012 estão paradas. Diminuíram as forças afirmativas no Congresso sobre esse assunto”, afirma o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamento.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE/AGEPOLJUS
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