O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) pediu nesta quinta-feira (13) a deputados e senadores que adotem uma postura cautelosa nos ajustes do Orçamento de 2012 diante das incertezas do cenário econômico por conta da crise financeira internacional.
Para o ministro, é inseguro fazer grandes previsões de arrecadação. Na terça-feira, o relator de Receita do Orçamento Geral da União para o ano que vem, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou relatório que aumenta a previsão de arrecadação em R$ 25,6 bilhões.
"Temos que ter cuidado de ver até que ponto esse orçamento vai de fato se realizar. Qualquer referência a orçamento do ano que vem tem que ser muito cuidadosa. [...] É importante que a gente não faça grandes previsões dadas às inseguranças do cenário internacional. Agora, matemática é matemática. Se você tem arrecadação, você realiza. Se não tem, você claro tem que fazer cortes", afirmou o ministro.
Carvalho disse que é cedo para falar em contingenciamento ou cortes, mas sustentou que a meta do governo é continuar "praticando uma política de responsabilidade fiscal combinada com nossa política de responsabilidade social que já é conhecida". E completou: "Estamos cautelosos a qualquer previsão haja vista a crise que tem repercussão sobre o Brasil".
No relatório apresentado pelo senador, os principais pontos para esse aumento são a inflação, que o governo previu em 4,9%, e ele aumentou para 6%; a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5% pelo governo foi reestimada para 4,5%; o valor maior da cotação do dólar de R$ 1,61 para R$ 1,8 e a taxa selic (prevista pelo governo para 12,5% e o relator baixou para 10,5%).
O relatório ainda precisa ser votado pelo Comissão Mista, o que deve acontecer na semana que vem. No próximo dia 19, o relator geral do Orçamento, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também deve apresentar seu relatório preliminar, com base na redistribuição das novas receitas entre os relatores setoriais.
Chinaglia frisou que até dezembro novos elementos podem surgir e os dados serem novamente atualizados.
No relatório, as receitas primárias para 2012, brutas e líquidas, foram reestimadas de R$ 1,09 trilhão e R$ 911,7 bilhões para R$ 1,12 trilhão e R$ 937,3 bilhões, mostrando acréscimos de R$ 29,9 bilhões e R$ 25,6 bilhões, respectivamente, com relação aos valores contidos na proposta para 2012.
Fonte: FOLHA.COM
Para o ministro, é inseguro fazer grandes previsões de arrecadação. Na terça-feira, o relator de Receita do Orçamento Geral da União para o ano que vem, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou relatório que aumenta a previsão de arrecadação em R$ 25,6 bilhões.
"Temos que ter cuidado de ver até que ponto esse orçamento vai de fato se realizar. Qualquer referência a orçamento do ano que vem tem que ser muito cuidadosa. [...] É importante que a gente não faça grandes previsões dadas às inseguranças do cenário internacional. Agora, matemática é matemática. Se você tem arrecadação, você realiza. Se não tem, você claro tem que fazer cortes", afirmou o ministro.
Carvalho disse que é cedo para falar em contingenciamento ou cortes, mas sustentou que a meta do governo é continuar "praticando uma política de responsabilidade fiscal combinada com nossa política de responsabilidade social que já é conhecida". E completou: "Estamos cautelosos a qualquer previsão haja vista a crise que tem repercussão sobre o Brasil".
No relatório apresentado pelo senador, os principais pontos para esse aumento são a inflação, que o governo previu em 4,9%, e ele aumentou para 6%; a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5% pelo governo foi reestimada para 4,5%; o valor maior da cotação do dólar de R$ 1,61 para R$ 1,8 e a taxa selic (prevista pelo governo para 12,5% e o relator baixou para 10,5%).
O relatório ainda precisa ser votado pelo Comissão Mista, o que deve acontecer na semana que vem. No próximo dia 19, o relator geral do Orçamento, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também deve apresentar seu relatório preliminar, com base na redistribuição das novas receitas entre os relatores setoriais.
Chinaglia frisou que até dezembro novos elementos podem surgir e os dados serem novamente atualizados.
No relatório, as receitas primárias para 2012, brutas e líquidas, foram reestimadas de R$ 1,09 trilhão e R$ 911,7 bilhões para R$ 1,12 trilhão e R$ 937,3 bilhões, mostrando acréscimos de R$ 29,9 bilhões e R$ 25,6 bilhões, respectivamente, com relação aos valores contidos na proposta para 2012.
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