terça-feira, 22 de novembro de 2011

OFENSIVA

Esta semana pode ser decisiva para as pretensões salariais dos servidores do Judiciário. A mobilização pelo reajuste salarial da categoria ganha corpo a partir das assembleias setoriais realizadas nos fóruns do DF. Para amanhã está prevista uma manifestação na Praça dos Três Poderes, a partir de 15h. Definida como o Dia Nacional de Luta pela Aprovação do PL 6.613/09, a quarta-feira reserva muito barulho e pressão sobre os ministros do STF e parlamentares na Câmara dos Deputados, especialmente os membros da Comissão de Finanças e Tributação, onde o PL 6.613/09 aguarda votação.

Tudo indica que o presidente do STF, ministro Cesar Peluso, tenha mesmo entrado na briga para assegurar o reajuste do pessoal do Judiciário. Segundo o Sindjus, Peluso recebeu representantes dos servidores da Justiça, durante um evento do setor. Ouviu sobre a ansiedade da categoria em relação à falta de negociação do PL 6.613/09. O ministro informou, segundo o Sindjus, que o fato de não dar informações públicas não significa que o tribunal não esteja trabalhando e que o reajuste dos servidores é prioridade.

O presidente do STF afirmou, ainda segundo o sindicato, que as conversas estão se concentrando nas pessoas que podem decidir, tanto no Legislativo quanto no Executivo. Peluso também afirmou que “não há mínima possibilidade” de aprovar tudo de uma vez e que há várias propostas de parcelamento. O ministro disse que já conversou com as lideranças da base do governo sobre propostas de emendas e promessas de apresentação de propostas complementares que propiciariam estabelecer o aumento para o ano que vem e o parcelamento.

“Estamos discutindo números”, explicou Peluso aos representantes da categoria. Segundo ele, o STF está buscando criar um movimento no Congresso Nacional que resolva, o mais rapidamente possível, os impasses em torno do PL 6.613/09. Na opinião do presidente do STF, a pressão deve se voltar para o parlamento, para que sejam apresentadas as emendas ao Orçamento. “Vocês tem que ficar acampados no Congresso”, brincou Peluso, reforçando que é preciso passar da fase das conversas para o ato concreto, ou seja, a apresentação de emendas.

Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA/AGEPOLJUS

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