segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SEGURANÇA DAS CORTES E VIGILÂNCIA DAS FRONTEIRAS

Reportagem de Roberto Maltchik no jornal "O Globo" neste domingo (8/10) revela que os cinco tribunais superiores em Brasília dispoem de 1.211 seguranças e vigiliantes, mais do que o contingente de 900 a 1.000 agentes que a Polícia Federal consegue manter nas fronteiras do pais. Segundo o jornal, são 13,2 guardas para cada um dos brasileiros que alcançaram o topo da magistratura, em comparação com a situação do Fórum de São Gonçalo, onde trabalhava a juíza Patrícia Aciolly, executada com 21 tiros sem que ao menos um guarda estivesse a seu lado.

O texto cita ainda o batalhão de 386 recepcionistas, 287 motoristas e 271 copeiros e garços.

O tema veio à tona no mesmo jornal com a publicação, no dia 27/9, de artigo do historiador Marco Antonio Vila, que fez comparações a partir de uma publicação do Supremo Tribunal Federal sobre as atividades da Corte.

O professor Universidade Federal de São Carlos comentou que "a lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro".

Em artigo também publicado em "O Globo", na última quinta-feira (6/10), Alcides Diniz, diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, contestou as afirmações do historiador (*).

www.stf.jus.br

Fonte: BLOGDOFRED.FOLHA

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